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NOVOS LIVROS

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NO ALTAR DE OUTROS DEUSES– Imagens e cenas da intimidade -Contos Cada um de nós habita reinos que os outros desconhecem ou que apenas suspeitam; reinos que nós mesmos só conhecemos de maneira fragmentária e caprichosa, meras impressões penduradas ao longo dos dias. Os relatos narrados neste livro nos mostram estes reinos. Numa simples leitura parecem territórios conhecidos, que freqüentamos no cotidiano, mesmo sendo este cotidiano algo insólito em seus pontos mais pessoais. Entrar na intimidade própria e alheia nos depara algumas surpresas. Num plano que sempre está presente no importa se o ignoramos ou o afastamos para simplificar as coisas. Lopez-Ehr coloca em primeiro plano o que nos freqüenta entre a penumbra e essa luz fugitiva que nos deslumbra por alguns momentos, ou por longos períodos. Desejos, promessas, insinuações e provocações espreitam a todos os personagens. Todos buscam algo, inclusive se confessam que não nada a esperar, no máximo um gesto de boa vontade. Não pense que o autor seja pessimista nem que seus personagens vivam no umbral onde tudo perde seus contornos. Também nos transmite o encanto das coisas simples, das emoções que transmite um amanhece –esse que está a nossa espera, com a mensagem de outros deuses. São 20 narrativas que expõem situações nos diversos planos da existência pessoal. São situações singulares, mesmo se nalguns casos parecem corriqueiras; tal é caso de “O egípcio sabia fazer suas coisas”, residente no Brasil em atividades suspeitas. Em “No altar de outros deuses” coloca o candente assunto entre as propostas ilusórias dos gurus e os conflitos concretos das pessoas. Isso para dar uma mínima amostra. O que importa num relato é o movimento dos personagens e a riqueza das situações ou cenários em que apresentam seus conflitos e suas jogadas para a conquista de seus objetivos. Importa sobretudo a linguagem na qual o poético deve estar pelo menos a título ocasional, propício para limar as asperezas das relações humanas. Emilio Romero - escritor I. O Legado que não podemos recusar 1.No altar de outros deuses...... 2. O anúncio................................ 3. Na espera................................. 34 4. A carta..............................38 5. Mister Heller e seu cachorro.....41 6. O egípcio sabia fazer suas coisas......51, etc TRUQUES DO OFICIO Cenários e imagens da intimidade -Contos Todo ofício tem sua arte e seus artifícios. A vida mesma pode ser entendida como um ofício; É uma construção contínua de si e uma invenção tanto no plano prático concreto como no plano existencial, mental e espiritual. É preciso ganhar-se a vida, não a recebemos de graça; é preciso ir fazendo-a em todos os planos, mas em especial na procura de um lugar nos processos produtivos. Todos gostariam ocupar um lugar que favoreça suas possibilidades, mas esta é uma tarefa difícil; é preciso preparação e recursos, o que é conseguido só por uma fração dos interessados. Na falta desses dois fatores, e inclusive tendo-os, se recorre aos artifícios. “Todos querem levar vantagens”, dizia uma famosa publicidad feita por um tal Jeferson. Fala-se da lei de Jeferson, que ilustra uma prática comum em nosso sistema social. Contudo os contos reunidos neste livro apresentam situações humanas onde a esperteza não joga um papel decisivo, embora em todos eles haja uma pitada. É o caso desse homem que procura alguma possibilidade em Nova York, Perambulando na cidade antes da queda (das duas Torres); ele tenta o jogo limpo, mas são alguns personagens locais os que apelam para as segundas intenções e suas manhas, gente supostamente religiosa. Em Essas fantasias que o tempo não extingue nos coloca num cenário onde o ideal e as restrições materiais estão em atrito, mas onde se impõe o valor de afetos ainda inocentes. Este é segundo livro do autor, cujo distintivo é a conjugação do ideal e do real, ambos imersos num clima entre poético e reflexivo. Um escrito que não use os sortilégios da linguagem não é literatura. O espírito se manifesta no verbo. Lopez Ehr se pergunta e afirma: Os caminhos do mundo são inevitáveis; O único evitável são as multidões, seu vozerio tolo e vazio. Mas para lidar com esse mundo é preciso saber quais são as avenidas expeditas e quais são as horas propícias. Como sabê-lo se somos novatos em quase tudo? Max Nolden -Escritor